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Manejo Integrado de Pragas (MIP): como realizar nas lavouras de milho?

mip (manejo integrado de pragas) no milho

Entenda o que é o Manejo Integrado de Pragas, quais os seus métodos de controle e como realizá-lo em lavouras de milho Bt.

Diversas pragas podem ocorrer na cultura do milho, causando reduções significativas da produtividade e custos elevados de controle.

De acordo com uma pesquisa do Centro e Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA, ESALQ/USP), por exemplo, o não controle da Lagarta Spodoptera  reduz a produtividade nacional da cultura do milho em 40%, impactando em aumento do preço do cereal em até 13,6% para o consumidor final.

Da mesma forma, o não controle do percevejo e da cigarrinha-do-milho podem reduzir a produção em 17,9% e 6,6% respectivamente. E, como o milho é utilizado na produção de rações para alimentação animal, essa redução de oferta ainda é capaz de elevar os preços do leite em até 4,4% para o consumidor final.

Para diminuir os prejuízos – tanto relacionados à produtividade, quanto ao custo de controle – que pressionam a margem líquida dos agricultores, é fundamental realizar o monitoramento das pragas nas áreas de cultivo e utilizar diferentes métodos de controle de forma conjunta.

Então, a seguir, entenda o que é o manejo integrado de pragas (MIP) e como utilizá-lo no controle de pragas da cultura do milho na sua lavoura!

O que é o Manejo Integrado de Pragas (MIP)?

Podemos definir o Manejo Integrado de Pragas (MIP) como o uso de diferentes métodos de controle de forma conjunta, com o objetivo de assegurar o equilíbrio dos sistemas de produção de forma economicamente viável e socialmente aceita.

Assim, o eixo central do MIP é o monitoramento das pragas que ocorrem na cultura. 

Além disso, para o MIP é fundamental o conhecimento sobre:

  • quais são as pragas primárias;
  • as pragas secundárias;
  • quais são os inimigos naturais destas pragas e que ocorrem na área de cultivo;
  • e quais produtos seletivos podem ser utilizados no controle, visando manter a população de insetos benéficos à cultura ao mesmos tempo em que a população de pragas é controlada.

Dessa forma, os métodos de controle praticados no MIP incluem os controles: cultural, genético, biológico, químico, comportamental e varietal.

Métodos de manejo que fazem parte do MIP
Métodos de manejo que fazem parte do MIP (Fonte: EMBRAPA)

Veja a seguir sobre cada um dos métodos de controle utilizados no MIP nas lavouras de milho!

Métodos de controle aplicados ao Manejo Integrado de Pragas (MIP) nas lavouras de milho

Controle cultural

No controle cultural, é possível utilizar diferentes estratégias para auxiliar no controle das pragas, reduzindo assim a sua população na área de cultivo.

Entre as principais estratégias estão, por exemplo:

  • A rotação de culturas, que tem como ponto de partida o cultivo de culturas que não são hospedeiras das pragas, o que ajuda a reduzir a sua capacidade de sobrevivência e reprodução na área de cultivo.
  • O refúgio, que é indispensável em cultivos Bt, para que não ocorra a seleção de pragas resistentes, o que poderia levar à ineficiência de controle.
  • O cuidado com a época de semeadura, bem como os cuidados com o manejo, que envolvem: adubação equilibrada; preparo de solo adequado; e eliminação de plantas daninhas hospedeiras (dessecação) na entressafra.

Controle genético

No controle genético, são utilizadas cultivares que possuem resistência ou tolerância às pragas de ocorrência da cultura.

Como é o caso do milho Bt, que é resistente a lepidópteros-praga do milho, como Spodoptera frugiperda, Helicoverpa zea, Diatraea scaccharalis e Elasmopalpus lignosellus

Controle biológico

O controle biológico no MIP consiste na aplicação de microrganismos no controle de pragas, com destaque para:

  • os fungos Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana;
  • as bactérias do gênero Bacillus sp. como Bacillus thuringiensis;
  • e vírus como diferentes espécies de Baculovírus.

Para o controle das pragas do milho é importante verificar se o microrganismo selecionado para o controle é capaz de exercer o controle sobre as pragas alvo de ocorrência na lavoura de cultivo, uma vez que por exemplo, uma mesma espécie de Bacillus, como Bacillus thuringiensis, a depender do fabricante, pode controlar diferentes espécies de pragas (e não as mesmas necessariamente).

No caso dos baculovírus a mesma recomendação também vale, pois eles são específicos para determinadas pragas. Assim, é indispensável a verificação da bula e recomendações de pragas alvo.

Controle químico

No controle químico são usados inseticidas químicos que podem ser aplicados no tratamento de sementes ou diferentes estádios de desenvolvimento da cultura.

No controle químico é indispensável utilizar produtos seletivos aos inimigos naturais (ou seja, que não os matem), evitando assim o aumento na população de pragas secundárias que são controladas por eles.

Além disso, as pragas do milho são amplamente controladas com a junção do controle biológico e químico.

Sendo assim, é importante o uso de produtos que tenham compatibilidade e de menor impacto possível aos microrganismos benéficos.

Atualmente, os inseticidas fisiológicos, ou seja, que atuam sobre a fisiologia dos insetos, são os mais empregados no controle químico. No AGROFIT, é possível encontrar todos os produtos recomendados de acordo com as pragas alvo que se busca controlar.

Outro ponto importante do controle químico é a rotação de inseticidas (ou seja, o uso de modos de ação e grupos químicos diferentes) para evitar a seleção de indivíduos resistentes.

Por isso, consulte sempre um agrônomo para a melhor recomendação de uso para as condições da sua lavoura!

Controle comportamental

No MIP, o controle comportamental é mediado, principalmente, pela modificação do comportamento dos insetos-praga pelo uso de algum produto ou através da liberação de outros insetos na área.

Existem, por exemplo, algumas formas de controle comportamental como:

  • a liberação de machos estéreis na área;
  • o uso de semioquímicos capazes de interromper o acasalamento;
  • e a tecnologia “atrai e mata”, que são produtos que atraem as pragas e causam sua morte.

Monitoramento e o Nível de Dano Econômico (NDE) no Manejo Integrado de Pragas

O monitoramento é base do MIP e, por isso, é necessária a sua realização com frequência, durante todo o cultivo.

Para isso, é possível utilizar diferentes ferramentas, mas sempre com o objetivo de identificar e quantificar a população de pragas presentes na lavoura, para assim, realizar o controle sempre antes que as pragas causem dano econômico à cultura.

Monitorando as pragas

Para monitorar a população de pragas na lavoura, é possível adotar algumas estratégias como, por exemplo:

  • O uso de armadilhas luminosas, de diferentes colorações, dependendo da praga monitorada;
  • Armadilhas de feromônio sexual;
  • Inspeção de plantas quanto a presença de ovos, lagartas e injúrias (danos), observando atentamente o terço apical (parte superior da planta), o terço mediano e inferior (base), bem como analisando folhas, flores e frutos.

Calculando o nível de dano econômico da praga

Além de monitorar é importante observar a relação entre:

Custo de Controle da Praga X Benefício do Controle (levando em conta a população da praga na lavoura)

Isso porque, de forma prática, o NDE leva em consideração o preço de comercialização da cultura e o custo do controle da praga. Assim, é possível calculá-lo pela seguinte fórmula:

NDE (%) = Custo de controle / Valor da produção

Em que,

NDE (%): medido em porcentagem, o Nível de Dano Econômico é a densidade populacional da praga que causa prejuízos à cultura iguais ao custo de adoção de medidas de controle.

C: Custo do controle da praga por unidade de produção (ou seja, R$/ha)

V: Valor da produção por unidade de produção (R$/Kg)

Por exemplo: levando em consideração que, a saca de 60 kg de milho seja comercializada a um preço médio de R$ 90, e a produtividade média da lavoura seja de 70 sc/ha (sacas por hectare), o valor de produção será de R$ 6300 por hectare. Ou seja:

Valor de produção = produtividade média da lavoura (sc/ha) X preço médio da saca (R$/sc)

Valor de produção = 70 sc/ha X R$90/sc

Valor de produção = R$ 6300/ha

E, se que o custo de controle para uma determinada praga for de R$70/ha.

Logo, como NDE (%) = C/V, temos que

NDE (%) = (R$ 70/ha) / (R$ 6300/ha)

NDE = 70/6300 = 0,011 x 100 = 1,1% 

Assim, o ideal seria realizar o controle quando houvesse a detecção da população da praga em 1,1%.

No entanto, é recomendável realizar o controle antes que a praga atinja o NDE, devido ao tempo necessário para o planejamento da aplicação e a sua efetiva realização – compra de inseticidas, ou disponibilidade de máquinas e operadores.

MIP e o Impacto do não controle de pragas na cultura do milho e na elevação dos preços ao consumidor final
Impacto do não controle de pragas na cultura do milho e na elevação dos preços ao consumidor final (Fonte: CEPEA/ESALQ, 2019) 

Principais pragas das lavouras de milho e o Manejo Integrado de Pragas (MIP)

Inúmeras pragas podem atacar a cultura do milho ao longo de seu ciclo e tem o potencial para danificar folhas, colmos, espigas, pendão e o sistema radicular. 

Assim, estas pragas podem impactar em diferentes componentes de produtividade, como a população de plantas da área – quando afetam raízes e as plântulas (pragas subterrâneas) – podendo levar a redução no número de espigas por planta.

Além disso, quando as pragas reduzem a área foliar do milho, elas afetam a capacidade da planta de realizar fotossíntese e, por consequência, interferem no enchimento de grãos. 

Elas ainda podem consumir os grãos em formação e em fase de enchimento, reduzindo assim o número de grãos produzidos por espiga e a produtividade final da cultura.

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Diante disso, as pragas da cultura do milho podem ser classificadas de acordo com:

  • o seu potencial de dano, sendo divididas em “primárias” e “secundárias”;
  • ou ainda, em relação à fase em que afetam a cultura, sendo classificadas como pragas na fase inicial até a fase de espiga.

No entanto, de nada adianta sabermos quais os métodos de controle que podem ser empregados no MIP se não soubermos identificar as pragas e seus inimigos naturais de forma adequada.

Então, confira a seguir as principais pragas primárias, secundárias e seus inimigos naturais que podem estar presentes na sua lavoura.

1. Pragas primárias

As pragas primárias causam grandes danos econômicos à cultura, mesmo em pequenas populações.

Uma característica importante destas pragas é a a capacidade de causar danos em diferentes espécies de plantas hospedeiras.

Assim, as principais pragas primárias incluem: 

  • Lagarta-do-cartucho ou lagarta-militar  (Spodoptera frugiperda);
  • Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea);
  • Lagarta-do-velho-mundo – (Helicoverpa armigera);
  • Broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis);
  • Broca-do-colo (lagarta elasmo – Elasmopalpus lignosellus);
  • Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon);
  • Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax);
  • Pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis);
  • Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis);
  • Percevejo-barriga-verde (Dichelops furcatus);
  • Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus);
  • Percevejo-marrom (Euchistus heros);
  • Percevejo-do-molho ou percevejo bombachudo (Leptoglossus zonatus);
  • Larva-alfinete (Diabrotica speciosa);

2. Pragas secundárias e ocasionais

As pragas secundárias e ocasionais são aquelas que causam danos menos expressivos à cultura (quando são secundárias) e que ocorrem esporadicamente, ou seja, de vez em quando.

Elas podem causar a queda de plântulas (pelo corte), bem como consumir a folha cotiledonar, o que reduz o estande e a produtividade das lavouras.

Dentre as principais pragas secundárias e ocasionais estão, por exemplo:

Fases iniciais de desenvolvimento

  • Corós (Coleoptera: Melolonthidae);
  • Larva-angorá (Astylus variegatus);
  • Larva-arame ou vaga-lume (Coleoptera: Elateridae);
  • Broca-do-azevém (Listronotus bonariensis);
  • Percevejo-castanho (Scaptocoris spp.);
  • Cochonilha-da-raiz (Planococcus sp.);
  • Cigarrinhas-das-pastagens: principais espécies Mahanarva frimbiolata, Mahanarva tristis, Deois flavopicta e Deois flexuosa (todas Hemiptera: Cercopidae).
  • Trips (Frankliniella williamsi)
  • Ácaros tetraniquídeos
  • Curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes)
  • Mosca da espiga (Euxesta sp.)
  • Cupins, formigas-cortadeiras, lesmas e caracóis.
MIP e as principais pragas secundárias e ocasionais da cultura do milho
Principais pragas secundárias e ocasionais da cultura do milho (Fonte: WORDELL FILHO et al., 2016)

Principais inimigos naturais

Veja abaixo, quais são os principais inimigos naturais das pragas citadas acima.

  • Moscas das famílias Tachinidae e Sarcophagidae e himenópteros de diversas famílias (Braconidae e Ichneumonidae): são importantes parasitoides de ovos, larvas e pupas de lagartas do milho.
  • Vespas da família Trichogrammatidae: são parasitoides de ovos de Lepidoptera.
  • Nematoides entomofílicos (Hexamermis sp. por exemplo): parasitam lagartas do gênero Spdoptera, como S. frugiperda.
  • Outros inimigos naturais importantes: joaninhas, tesourinhas, verme parasitoide, fungos entomopatogênicos (utilizados no controle de insetos).
MIP e os principais inimigos naturais de pragas da cultura do milho
Principais inimigos naturais de pragas da cultura do milho (Fonte: WORDELL FILHO et al., 2016)

Como realizar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) em lavouras de milho Bt

Para lavouras com milho de tecnologia (Bt), é indispensável implantar refúgios na área.

Isso porque, os refúgios são áreas com cultivares suscetíveis à praga, com o objetivo de monitorar a sua ocorrência e quantificá-las.

Assim, esta medida (além de outras), são fundamentais para evitar a resistência das pragas à tecnologia Bt, o que poderia resultar em ineficiência no controle e, por consequência, redução da produtividade da lavoura e aumento dos custos de controle da praga.

Então, veja, abaixo algumas recomendações para a semeadura da área de refúgio:

  • Para a cultura do milho, recomenda-se que 10% da área devam ser cultivadas com híbridos ou variedades não Bt, ou seja, suscetíveis. 

Esta recomendação pode variar em função do tamanho da área e das recomendações específicas para a tecnologia adotada (sempre confira as indicações técnicas).

  • O refúgio deve ser semeado na mesma época do restante da área e com uso de híbrido ou variedade de ciclo o mais próximo possível da tecnologia Bt utilizada na área;
  • A distância máxima entre o refúgio (plantas que não são Bt) e a cultura com tecnologia Bt não deve ultrapassar 800 metros;
  • Para aumentar a eficiência do refúgio, podem ser semeadas faixas de refúgio ao longo da lavoura;
  • A área Bt e não Bt deve ser manejada da mesma forma;
  • Sementes Bt e não Bt não devem ser misturadas;
  • Não é recomendado o uso de inseticidas à base de Bt nas áreas de refúgio;
  • É importante realizar um bom monitoramento com a amostragem correta para tomada de decisão acerca do controle adicional a ser utilizado, seguindo o sistema de janelas – assim, evita-se que as gerações seguintes dos insetos sejam expostas ao mesmo modo de ação, o que diminui o risco de desenvolvimento de resistência – sendo cada janela com duração aproximada de 30 dias.
MIP e as opções de configuração do refúgio em áreas de produção de milho Bt
Opções de configuração do refúgio em áreas de produção de milho Bt
(Fonte: BERNARDI et al., 2016)

A relação entre amostragem e tomada de decisão

No caso da lagarta-do-cartucho, considerada a principal praga-alvo da tecnologia Bt, no manejo milho Bt é importante:

  • Avaliar semanalmente, 20 plantas dispostas em sequência em no mínimo 5 pontos da lavoura, totalizando 100 plantas avaliadas.
  • Utilizar na avaliação uma escala visual de danos que vai de 0 a 9, onde 0 corresponde a nenhum dano e 9 ao dano máximo. A escala utilizada é conhecida como Escala de Davis.
  • Saber que o nível de ação, ou seja, controle, é realizado quando 20% das plantas localizadas no refúgio (não Bt) apresentarem dano superior ou igual a 3 (o qual corresponde a pequenas lesões circulares e alongadas de tamanho de até 1,3 cm de comprimento nas folhas do cartucho).
  • Realizar, até 30 dias após a emergência, o controle quando 20% das plantas estão infestadas;
  • Controlar, dos 30 aos 60 dias quando houver 10% das plantas infestadas;
  • Realizar o controle se, no caso do uso de armadilhas, houver a capturada de 3 mariposas em média.
MIP e a Escala de Davis para avaliação de dano causado pela lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda do milho
Escala de Davis para avaliação de dano causado pela lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda do milho. Notas de 0 (sem dano) a 9 (cartucho completamente destruído).
Fonte: adaptado de DAVIS et al., (1992). In: TEODORO et al., 2015.

Já no caso da cigarrinha do milho, no manejo milho Bt é importante:

  • Monitorar, principalmente, o cartucho das plantas;
  • Que o controle seja baseado no conhecimento do histórico da área (presença do inseto em outros cultivos), e em medidas preventivas (pois o inseto é vetor do enfezamento pálido e vermelho, além do vírus da risca em milho);
  • A eliminação de plantas hospedeiras (como, por exemplo, daninhas e milho tiguera) na entressafra;
  • Evitar a semeadura tardia e consecutivas na mesma área de cultivo;
  • Realizar tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos para proteção de plantas nas fases iniciais de desenvolvimento.

Conclusão

Em resumo, o MIP é uma ferramenta valiosa no controle de pragas na cultura do milho. 

Mas, vale lembrar que, a base do MIP está na realização de um bom monitoramento das áreas de cultivo para adoção de diferentes métodos de controle no momento exato, de melhor relação entre custo e benefício para a cultura, ambiente e economicamente viável.

Além disso, também são indispensáveis para a eficiência do MIP, os conhecimentos sobre: a fenologia da cultura (estádios fenológicos) e as condições ideais à cultura e às pragas que incidem; bem como a compatibilidade de produtos utilizados no controle; e o ciclo biológico das pragas.

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