Entenda como a irrigação pode representar a sobrevivência das lavouras em períodos de seca
A atividade agrícola é repleta de riscos aos produtores, desde o ataque de pragas e doenças até riscos de mercado.
Entre alguns dos principais desafios estão aquele relacionados ao clima e às condições meteorológicas, como a seca.
Apesar da ocorrência de secas ser mais frequente na região Nordeste do Brasil – devido à menor umidade –, ela tem atingido áreas que até então não tinham passado por um período tão extenso com baixos índices de chuvas.
De acordo com a Conab, isso foi observado na safra 2021/2022 de soja. Devido à influência do fenômeno La Niña o Sul do país e o estado do Mato Grosso do Sul, registraram um menor volume de precipitações. Isso, por sua vez, levou à redução da produtividade nessas áreas.
Assim, mesmo com o incremento de 4,5% na área nacional da cultura (frente à safra 2020/21) que chegou a 40,95 milhões de hectares, a produção caiu 10,2%, na mesma comparação, totalizando 124,04 milhões de toneladas.
Quer entender mais sobre o impacto da seca na produção de alimentos e como lidar com este desafio? Então, continue a leitura!
Em resumo, podemos dizer que há um período de seca quando a evapotranspiração das plantas ultrapassa, por algum tempo, o das chuvas.
Quando esse evento acontece, traz efeitos negativos para as lavouras a nível local e até mesmo regional. Isso influencia no desenvolvimento das culturas em campo e na ocorrência de pragas e doenças.
Um cenário de seca pode acontecer pela ausência, quantidade limitada e/ou má distribuição das precipitações em uma região.
Para as lavouras, isso pode trazer uma série de prejuízos, como por exemplo:
Com as chuvas insuficientes na lavoura, há um menor abastecimento de água no solo, o que afeta o rendimento das culturas podendo levar a menores produtividades.
A seca é capaz de afetar diretamente no rendimento das lavouras, reduzindo a produtividade das áreas agrícolas. Como consequência, ela pode levar à redução na oferta de alimentos.
Além disso, como a demanda por alimentos é estável no curto prazo e tende a crescer no médio e longo prazo – devido ao aumento da população mundial e da renda – a menor oferta de produtos agrícolas faz com que os preços destes subam.
Isso ainda pode implicar em maior dificuldade de acesso aos alimentos e insegurança alimentar de uma região.
Para suprir a demanda hídrica das culturas, é possível adotar a prática da irrigação na lavoura.
Assim, a irrigação pode complementar a disponibilidade da água vinda das chuvas, colaborando para manter um teor de umidade adequado no solo que seja capaz de atender à necessidade da cultura.
Na prática, isso significa produzir mais e, algumas situações, até mesmo com melhor qualidade.
Vale destacar que, as características das chuvas como intensidade, duração e frequência, são indispensáveis para o posicionamento de estruturas de captação e armazenamento de água, bem como as propriedades do solo e a declividade do terreno.
Por isso, é importante conhecer essas características ao considerar adotar um sistema de irrigação.
Além disso, não basta apenas irrigar. Por isso, é fundamental saber exatamente QUANTO e QUANDO irrigar, a fim de fornecer a quantidade correta de água para as plantas.
Isso porque, o excesso de água também é um problema que além de causar prejuízos econômicos (gastos desnecessários com energia e água) ainda pode causar a lixiviação de nutrientes e favorecer o aparecimento de doenças por excesso de umidade.
Os períodos de seca são um grande desafio para a produção agrícola e podem estar relacionados, além das condições climáticas regionais típicas, à ocorrência de fenômenos como La Niña e El Niño. Como aconteceu com a região Sul do Brasil na safra da soja em 2021/2022.
As consequências desse cenário vão deste menor rentabilidade da lavoura e prejuízos à renda do produto, até problemas de abastecimento e elevação do preço dos alimentos.
Por isso, adoção de tecnologias que colaboram para o monitoramento das condições meteorológicas – como o aplicativo da BoosterAgro – e técnicas que permitem fornecer a quantidade de água correta às plantas nestes momentos – como é o caso do uso da irrigação e do manejo dela – são fundamentais para a sobrevivência da lavoura em períodos de seca.
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